Vacinas Anti-coronavírus em Desenvolvimento
Vacina foi o meio que o ser humano encontrou para fazer com que a defesa de uma pessoa (seu sistema imunológico), conheça um agente causador de doenças (patógeno) e aprenda uma estratégia de defesa focada na eliminação desse agente (um vírus, por exemplo). Isso sem causar a doença e ANTES da pessoa entrar em contato com esse vírus no seu dia-a-dia.
Na vacina, esse vírus é morto ou enfraquecido, permitindo que possa ser dado a uma pessoa sem que cause a doença, mas suficiente para causar sua descoberta pela defesa da pessoa e por conseguinte, na montagem de uma defesa (anticorpos) para evitar essa doença no futuro. É um procedimento seguro e eficaz e o Brasil faz isso muito bem principalmente na Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro (Fiocruz) e no Instituto Butantã em São Paulo (IB).
A vacina contra o coronavírus causador da Covid-19 (SARS-CoV-2) encontra-se em desenvolvimento em vários laboratórios do mundo. Entretanto, ainda está em fase inicial de desenvolvimento na maioria dos casos, ou seja, ainda em testes de laboratórios. Algumas já foram autorizadas a serem pesquisadas em humanos, inclusive no Brasil, assim como, a vacina feita pelo grupo da universidade inglesa de Oxford, a empresa farmacêutica AstraZeneca e a feita pelo laboratório chinês Sinovac Biotech. Nesses casos, o Brasil tem colaborado com as pesquisas de fase 3 em humanos (a última fase antes da venda propriamente dita).
Para que essas vacinas sejam aprovadas, além de serem testadas em centenas e milhares de pessoas sem a doença, elas precisam provar que não causam danos e que levam o organismo a criar um sistema de defesa contra o vírus de forma eficaz e duradoura.
A expectativa de lançamento dessas vacinas, considerando que todos os testes mostrem segurança e eficácia ideais, está prevista para o final de 2020 e início de 2021.